As forças de segurança do Egito atacaram na manhã de hoje vários protestos sentados de partidários da Irmandade Muçulmana que se manifestavam contra o golpe militar de 3 de julho para exigir a volta ao poder do presidente Mohamed Mursi. Pelo menos 124 pessoas foram mortas, informa a agência de notícias France Presse.
Os islamitas denunciam pelo menos 200 mortes e teriam orientado seus militantes a atacar delegacias de polícias, noticia a agência oficial de notícias Oriente Médio. A violência se espalhou por várias outras cidades.
É mais um duro golpe na esperança de democratização no mais populoso país árabe. Com mais de 100 mil mortos na guerra civil da Síria, a oposição tentando derrubar o governo islamita da Tunísia e o caos na Líbia, onde as milícias que lutaram contra a ditadura de Muamar Kadafi são poderes paralelos, a Primavera Árabe vive seu pior momento.
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