O presidente interino Adli Mansour dissolveu hoje por decreto o Senado do Egito.
Em reação ao golpe de quarta-feira passada, houve confrontos nas ruas de pelo menos cinco cidades entre partidários da Irmandade Muçulmana, do presidente deposto Mohamed Mursi, e ativistas que apoiaram a intervenção militar por medo da islamização do país. Pelo menos 10 pessoas morreram e 210 saíram feridas.
A Irmandade Muçulmana deve continuar realizando manifestações de massa nos próximos dias. Diante da prisão de líderes do grupo e da repressão, o mais provável é o aumento da violência.
O Egito e o Oriente Médio vivem um momento crítico. A tentativa de atrair os islamitas para o jogo político sofreu um golpe. Isso pode aumentar o recurso à violência como arma política.
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