Em discurso na televisão, o presidente Mohamed Mursi rejeitou a ultimato das Forças Armadas do Egito para chegar a um acordo com a oposição até amanhã para acabar com o impasse político. Ele insistiu que seu governo é legítimo e prometeu dar a vida para defendê-lo.
Pelo menos 23 pessoas foram mortas em confrontos entre oposicionistas e ativistas da Irmandade Muçulmana, de Mursi. Seis ministros pediram demissão, inclusive o porta-voz do presidente.
Os militares estariam prestes a dissolver o Parlamento e convocar novas eleições. Seu objetivo maior seria a formação de um governo de união nacional. Como convencer um país tão dividido? Eis a questão.
A Irmandade Muçulmana decidiu lutar pelo espaço político consultado. Apesar do fracasso do governo, concluiu que tem mais a ganhar se resistir do que se ceder.
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