quarta-feira, 10 de abril de 2013

EUA examinarão antecedentes de compradores de armas

Os dois grandes partidos dos Estados Unidos anunciaram um acordo hoje no Senado para exigir uma exame rigoroso dos antecedentes criminais dos compradores de armas.

Todas as vendas em feiras de armamentos, lojas ou via Internet estarão sujeitas a esta verificação. A proposta não inclui vendas particulares entre indivíduos sem propaganda nem intermediação.

Três estados americanos endureceram as leis de controle de armas desde o massacre na escola primária de Newtown, Connecticut, em 14 de dezembro de 2012.

O acordo bipartidário abre caminho para a primeira mudança na lei federal com o mesmo objetivo. Sofre forte oposição da Associação Nacional do Rifle, o lobby dos fabricantes de armas, que alega que crimes não cometidos com armas compradas legalmente e que o projeto "não vai evitar o próximo massacre, não vai acabar com o crime violento nem deixar nossas crianças mais seguras".

Em declaração hoje à tarde, o presidente Barack Obama elogiou o acordo, dizendo que o exame dos antecedentes vai "tornar mais difícil que pessoas perigosas ponham as mãos em armas". Embora "haja aspectos do acordo que eu gostaria que fossem mais fortes", disse Obama, citado pelo jornal The Washington Post, "ele representa um progresso bipartidário significativo".

A proposta precisa ser aprovada no plenário do Senado e passar pela Câmara, dominada pela oposição republicana, sempre mais resistente a leis de controle de armas.

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