Depois de afirmar que o finado Hugo Chávez influenciou do céu a escolha de um papa da América Latina, o presidente interino da Venezuela, Nicolás Maduro, acusou ontem dois ex-subsecretários de Estado dos Estados Unidos de conspirar para matar o candidato da oposição, o governador Henrique Capriles Radonski.
"Detectamos planos da extrema direita vinculada ao grupo de Otto Reich e Roger Noriega nos EUA para fazer um atentado contra o candidato presidencial da oposição Capriles Radonski", declarou Maduro.
Reich e Noriega foram subsecretários de Estado para as Américas do governo George W. Bush, que apoiou o golpe de 11 de abril de 2002 contra o então presidente Hugo Chávez.
"É completamente falso e difamatório", reagiu Reich. "Não falo com Capriles há anos". Ele acusou os agentes de segurança cubanos que assessoram o regime chavista de fazer esse tipo de propaganda como parte da campanha eleitoral.
Noriega rejeitou a acusação como "totalmente sem sentido": "Acusam de ser o que eles são, acusam de fazer o que eles fazem. É assim que operam".
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