Diante do impasse na guerra civil na Síria, a Arábia Saudita intensificou o envio de armas aos rebeldes que lutam há quase dois anos contra a ditadura de Bachar Assad. As armas chegam desde dezembro através da Jordânia e ajudam os rebeldes a assumir a ofensiva nos combates em várias regiões do país.
Os saudistas justificam a ajuda alegando que neutraliza o apoio do Irã ao governo sírio. Também fortalece grupos considerados nacionalistas e secularistas, em detrimento de extremistas muçulmanos ligados à rede terrorista Al Caeda.
As potências ocidentais apoiam os rebeldes, mas relutam enviar armas para eles temendo que caiam em poder de jihadistas. Os Estados Unidos alegam que o Irã ainda manda mais armas para a Síria do que os países árabes que apoiam a rebelião, informa o jornal The New York Times.
O ministro do Exterior da Croácia nega, mas seriam armas remanescentes das guerras civis que destruíram a antiga Iugoslávia nos anos 90. A Jordânia também rejeita qualquer envolvimento. Analistas militares não acreditam que seja possível movimentar grandes quantidades de armamento sem o conhecimento do governo croata.
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