Pelo menos 81 corpos de pessoas torturadas e executadas brutalmente foram retirados de um rio próximo da cidade de Alepo, na Síria. Grupos de defesa dos direitos humanos acusam a ditadura de Bachar Assad, que por sua vez responsabiliza "terroristas", palavra que emprega para descrever os rebeldes que lutam há um ano e dez meses contra o regime sírio.
Mais de 60 mil pessoas foram mortas desde o começo da revolta popular inicialmente pacífica contra a ditadura síria, em 15 de março de 2011. A violenta repressão do governo desencadeou uma guerra civil.
Desde então, mais de 700 mil pessoas fugiram do país, estimou ontem o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados, alertando que a sobrecarga sobre os países vizinhos é enorme, reporta a agência de notícias Reuters.
Em depoimento no Conselho de Segurança das Nações Unidas, o enviado especial da ONU, Lakhdar Brahimi, advertiu que a Síria está sendo destruída.
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