A nova Constituição do Egito, formulada pelos partidos islamitas, foi aprovada com 63,8% de votos favoráveis no referendo realizado nos dias 15 e 22 de dezembro, anunciou hoje a Comissão Nacional Eleitoral.
"Esta Constituição será de todos os egípcios", declarou o primeiro-ministro Hicham Kandil, da Irmandade Muçulmana, o mais antigo movimento fundamentalista islâmico do mundo. Nem todos pensam assim
Com a abstenção foi de 67,1%, a oposição liberal deve contestar o resultado, alegando que os direitos das mulheres e das minorias não foram contemplados e que há risco de implantação de uma ditadura teocrática.
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