O Conselho de Segurança das Nações Unidas ampliou ontem em quatro meses o mandato da força de paz na Somália. A União Africana pediu o fim do embargo à venda de armas ao país para que o governo provisório possa reconstruir o exército nacional somaliano, enquanto Uganda ameaça retirar suas tropas por causa das acusações de apoiar rebeldes na República Democrática do Congo.
Ao estender o mandato por apenas quatro meses e não um ano, como habitualmente faz, o Conselho de Segurança resolveu examinar a atuação da força de paz e a conveniência de suspender o embargo ao comércio de armas à Somália, imposto em 1992, depois da queda do ditador Mohamed Siad Barre.
A delegação dos Estados Unidos observou que não há consenso no Conselho para levantar as sanções.
Desde 1992, a Somália vive em estado de anarquia, sem um governo que controle todo o território nacional. Em meio ao caos e à guerra civil, a pirataria infesta os mares ao redor do país.
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