O Fundo Monetário Internacional aprovou o acordo dos países da Zona do Euro com a Grécia para reduzir a dívida do país para 124% do produto interno bruto até 2020, entre outras medidas, em troca da liberação de mais 44 bilhões de euros de ajuda internacional a Atenas, em três parcelas, a partir de dezembro.
Havia uma demora, atribuída a um desacordo entre a União Europeia, especialmente a Alemanha, o Banco Central Europeu e o FMI, a chamada troika. O Fundo considerava a trajetória da dívida grega insustentável. Deve chegar a 190% do produto interno bruto em 2013 e, apesar de todos os esforços, estaria no mesmo nível no fim da década.
Ainda não está claro como a relação dívida/PIB será reduzida. O FMI queria que a mesma reestruturação imposta a investidores privados que compraram títulos da dívida grega fosse aplicada aos países credores, dividindo assim o ônus do ajuste.
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