Os rebeldes da Síria anunciaram hoje que não vão mais respeitar o frágil cessar-fogo que deveria estar em vigor desde 12 de abril como parte do plano de paz proposto pelo ex-secretário-geral das Nações Unidas Kofi Annan para acabar com o conflito.
Ontem, o ditador Bachar Assad reapareceu na televisão depois de cinco meses. Em discurso ao Parlamento, o dirigente sírio negou qualquer participação do governo no massacre de Hula, onde 108 pessoas foram mortas, entre elas 49 crianças: "Nem mesmo monstros poderiam cometer tais atos".
Mais uma vez, o ditador insistiu em que "esta é uma guerra externa promovida por elementos internos", culpando inimigos externos pela tragédia na Síria. Desde o início da revolta, em 15 de março de 2011, pelo cálculo dos rebeldes, mais de 12 mil pessoas foram mortas.
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