Num duro golpe contra a revolução, a dois dias do início do segundo turno da eleição presidencial, o Supremo Tribunal do Egito anulou a eleição de vários deputados e recomendou a dissolução do Parlamento. Diante disso, o Conselho Supremo das Forças Armadas, que governa o país desde a queda do ditador Hosni Mubarak, em 11 de fevereiro de 2011, assumiu todos os poderes legislativos.
Ao mesmo tempo, o tribunal confirmou a legalidade da candidatura do ex-primeiro-ministro e ex-comandante da Força Aérea Ahmed Chafik, que disputa o segundo turno com Mohamed Mursi, candidato da Irmandade Muçulmana, o mais antigo grupo fundamentalista do mundo.
Mursi agora pode atrair mais votos de eleitores descontentes com os militares, mas o risco é de um reinício da revolta popular.
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