Pelo menos 11 pessoas foram mortas hoje no Cairo, três semanas antes da primeira eleição presidencial competitiva da História do Egito. A violência começou de manhã diante do prédio do Ministério do Interior, onde extremistas muçulmanos protestavam contra o veto a seu candidato. Vários concorrentes à Presidência suspenderam a campanha.
Durante quatro horas, não houve interferência das autoridades, informa o jornal The New York Times. Os islamitas acusam agentes da polícia política do antigo regime, derrubado em 11 de fevereiro de 2011, com a renúncia do ditador Hosni Mubarak, de atacar os manifestantes para criar um clima de tensão que justifique a manutenção do estado de emergência.
Desde então, o Egito é governado pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, que mandavam no país sob Mubarak e tentam manter o controle sobre a transição.
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