terça-feira, 15 de maio de 2012

Strauss-Kahn processa camareira que o acusou

Um ano depois do escândalo que acabou com sua carreira como diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI) e seu favoritismo para ser presidente da França, Dominique Strauss-Kahn entrou na Justiça contra a camareira Nafissatou Diallo, que o acusou de agressão social, pedindo US$ 1 milhão de indenização por "difamação" e "acusações falsas".

Strauss-Kahn foi preso em 14 de maio de 2011 quando estava dentro de um avião que se preparava para decolar do Aeroporto John Kennedy, em Nova York, rumo a Paris, sob a acusação de forçar a camareira do Hotel Sofitel, onde estava hospedado, a manter relações sexuais com ele.

O processo desabou quando a polícia interceptou uma gravação telefônica em que ela comentava com o namorado preso que poderia ganhar muito dinheiro porque Strauss-Kahn é rico.

Agora, o ex-ministro das Finanças da França acusa a camareira de "apresentar intencionalmente e com conhecimento de causa uma denúncia falsa às autoridades". Acrescenta que "a acusação falsa, maliciosa e gratuita" arruinou sua reputação e suas "oportunidades profissionais".

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