Quando o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu se preparava para convocar eleições antecipadas, o novo líder do partido Kadima (Avante), o ex-ministro da Defesa e ex-comandante das Forças Armadas Shaul Mofaz, resolveu aderir ao governo.
Sua principal exigência teria sido a retomada das negociações de paz com os palestinos. Ao mesmo tempo, com mais um general no poder, aumenta a possibilidade de um ataque para tentar destruir o programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas atômicas.
O Kadima foi criado em 2005 pelo então primeiro-ministro Ariel Sharon como uma dissidência do Likud, o partido direitista liderado pelo atual chefe de governo. Depois de fazer fama como o general mais linha dura da História de Israel, Sharon se convenceu de que a segurança do país a longo prazo depende da paz e de fronteiras definidas. Estava disposto a fazer uma retirada total da Cisjordânia.
Pouco depois de fundar o Kadima, atraindo o antigo líder trabalhista e ex-primeiro-ministro Shimon Peres, hoje presidente de Israel, Sharon sofreu um acidente vascular cerebral e está em coma até hoje, em estado vegetativo.
Seu sucessor, o ex-prefeito de Jerusalém Ehud Olmert, foi abatido por um escândalo de corrupção. Sob a liderança da ministra do Exterior Tzipi Livni, o Kadima acabou sendo derrotado nas últimas eleições parlamentares em Israel. Livni não conseguiu formar uma coalizão pela paz e passou o encargo para Netanyahu.
Agora, ela promete abandonar a vida pública, enquanto o governo Netanyahu se fortalece.
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