Um dos expoentes da linha dura que mandou o Exército Popular
de Libertação atirar na multidão concentrada na Praça da Paz Celestial em 3 e 4
de junho de 1989, o ex-prefeito de Beijim Chen Xitong lamenta agora o massacre,
dizendo "a tragédia poderia ter sido evitada".
Em um livro que está lançando agora, Chen trata de defender sua imagem perante a História. É a primeira que um dos líderes que foi a favor do ataque do Exército faz uma reflexão sobre o episódio mais violento da era da reforma econômica na China.
"Centenas de pessoas morreram naquele dia", admite o ex-prefeito, que lança seu livro pouco antes do 23º aniversário do massacre. "Como prefeito, fiquei triste. Esperava que pudéssemos resolver o caso pacificamente.
"Em retrospecto", acrescentou Chen, "considero que essa é uma tragédia que poderia ter sido evitada, deveria ter sido evitada, mas não foi", admite o ex-prefeito, citado pelo jornal The Washington Post.
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