O presidente Barack Obama autorizou nesta semana o Tesouro a fazer listas negras de pessoas e empresas que ajudem a Síria e o Irã a se evadir das sanções internacionais ou dos Estados Unidos contra seus governos, proibindo-as de viajar ao país e de fazer negócios com companhias americanas.
Na terça-feira, Obama baixou um decreto e comunicou o fato ao presidente da Câmara dos Representantes, deputado John Boehner, e ao líder da maioria democrata no Senado, Harry Reid.
A Síria é alvo de sanções por causa da violenta repressão ao movimento pela liberalização do regime iniciado pacificamente em 15 de março de 2011, na onda de revoltas populares da chamada Primavera Árabe. Desde então, cerca de 11 mil pessoas foram mortas. O país mergulha numa guerra civil.
O Irã é acusado de desenvolver armas atômicas, violando o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), e de dificultar inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), encarregada de fiscalizá-lo.
Estes dois países estariam tentando usar companhias financeiras que não sejam bancos para driblar as sanções, informa a companhia jornalística McClatchy Newspapers, editora do jornal The Miami Herald.
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