quinta-feira, 10 de maio de 2012

Atentado duplo mata pelo menos 55 pessoas na Síria

No pior ataque em um ano e dois meses de revolta popular contra a ditadura de Bachar Assad, dois carros-bomba tendo como alvo o serviço secreto militar da Síria explodiram hoje em Damasco pouco antes das 8h, no momento de maior movimento do início da manhã. Pelo menos 55 pessoas morreram e outras 372 saíram feridas.

O governo e a oposição se acusam mutuamente. Na versão do governo, foi mais um ato terrorista dos rebeldes. Já o Conselho Nacional Sírio responsabiliza o regime, dizendo que é mais uma justificativa para a repressão violenta.

Também há temor de que a rede terrorista Al Caeda tenha se infiltrado no país para combater o regime dominado pela minoria aluaíta, que é xiita e reprime a maioria sunita, vanguarda da rebelião.

A revolta popular na Síria começou com uma onda de protestos como acontecera na Tunísia e no Egito, na chamada Primavera Árabe. Diante da violenta repressão da ditadura, mais de 20 mil pessoas foram mortas.

Al Caeda não fazia parte do conflito, mas esse tipo de atentados coordenados são sua marca registradas. Por isso, suspeita-se que o grupo terrorista tenha se aproveitado do clima de anarquia para entrar na Síria.

Os dois carros-bomba levavam uma tonelada de explosivos, noticia o jornal The New York Times.

6 comentários:

  1. Sandro6:02 PM

    Nelson Franco, este foi um dos mais confusos e mal escrito textos que li:

    Vamos por parte: qualquer pessoa que lê as mídias ocidental e árabe sabe que você grafou incorretamente o nome de Bashar.

    Nenhum idioma usa o Al Caeda. Troque pelo "q", por favor.

    Por falar da rede terrorista, você diz que são 14 meses de protestos populares. Como assim popular? A al Qaeda é um movimento popular?

    Minha nossa senhora, que aberraçã, você disse que "minoria aluaíta, que é xiita". vejo que você não tem noção dos branches do Islã...

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  2. Bashar é a transliteração do inglês para o português. Como nossa mídia é colonizada culturalmente, adota o padrão americano. Eu não preciso seguir a manada. Os jornais franceses, espanhóis, italianos e portugueses costumam fazer a transliteração para construções latinas. Tento fazer isso.

    Em português, o Q não tem som de C. Então, se falamos Al Caeda e Catar, considero mais lógico e coerente grafar essas palavras com C e não com Q, numa construção silábica que não existe na língua portuguesa.

    Diante desses atentados coordenados, que são a marca registrada d'al Caeda, suspeita-se que a rede terrorista tenha se infiltrado na guerra civil da Síria, que começou como um movimento pacífico pela liberdade e foi violentamente reprimido pelo governo. Al Caeda entrou para se aproveitar do caos.

    Por fim, Bachar Assad e a elite dominante na Síria pertencem à minoria alauíta, que professa o xiismo. Os sunitas são a maioria da população, sentem-se discriminados e são o grosso da revolta.

    Outras minorias, como cristãos e caldeus, apoiam o regime porque temem ser discriminadas por um governo da maioria árabe sunita.

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  3. Anônimo10:46 AM

    Você não entendeu ainda a diferença entre alauíta e xiita. Dizer que um professa o outro é a mesma coisa de dizer que o amarelo é um tipo de vermelho...

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  4. Os alauítas são um ramo do xiismo. Se você quer contestar esta afirmação, use argumentos lógicos.

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  5. Anônimo5:23 PM

    Baseio-me nas minhas viagens a Alepo.

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  6. Anônimo5:29 PM

    continuando.. quando eu falava para um alauíta que ele era xiita, ele quase me ofendia...

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