terça-feira, 3 de abril de 2012

FARC libertam últimos reféns policiais e militares

É o fim de uma era. Depois de mais de quatro décadas de luta armada, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) entregaram hoje a helicópteros da Força Aérea Brasileira os dez últimos reféns policiais e militares. Alguns estavam sequestrados há 12 anos.

A libertação dos reféns era uma precondição do governo colombiano para reiniciar negociações de paz com a guerrilha. O grupo guerrilheiro marxista esteve envolvido em negociações com os governo Ernesto Samper e Andrés Pastrana em posições muito mais fortes, quando controlava grandes extensões territoriais.

Na sua campanha eleitoral, em 2002, o presidente Álvaro Uribe negou legitimidade à guerrilha para negociar uma força política. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, insistiu para que as FARC fossem consideradas uma "força beligerante". Uribe manteve sua postura e praticamente derrotou a guerrilheiro.

O atual presidente, Juan Manuel Santos, era ministro da Defesa de Uribe. Santos mantém a determinação de acabar com a guerrilha. Exige agora que todos os reféns restantes sejam libertados. Ainda há centenas de civis em poder das FARC.

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