Sete americanos acusados de atuação política ilegal que estavam proibidos de sair do Egito deixaram hoje o país. As autoridades egípcias tinham suspendido a proibição ontem.
Os americanos de organizações não lucrativas ligadas aos dois grandes partidos políticos dos Estados Unidos foram para o Egito ensinar a população local a usar a Internet como arma política. Isso foi fundamental para o sucesso da revolução que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 11 de fevereiro de 2011. Eles não tinham a documentação necessária para atuar no país.
Diante do processo, que agora deve ser arquivado, os EUA ameaçaram suspender uma ajuda de US$ 1,5 bilhão por ano que dão ao Egito. Por sua vez, a Irmandade Muçulmana, partido vencedor das primeiras eleições parlamentares livres da história do país, advertiu que sem a ajuda americana o acordo de paz com Israel poderia ser revisado.
O processo foi visto como mais uma peça na estratégia das Forças Armadas para manter o poder e adiar sua transferência aos civis.
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