As mortes de 55 civis inocentes por bombardeios da Organização do Tratado do Atlântico Norte durante sua intervenção militar na Líbia, autorizada pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para "proteger a população civil", devem ser investigadas, conclamou hoje em Londres a organização de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional.
Entre os 55 civis mortos em ataques aéreos da OTAN a Trípoli, Zliten, Majer, Sirte e Brega, 16 eram crianças e 14 mulheres, afirma a AI. A maioria estava em casa e não recebeu nenhum alerta de que uma operação militar seria realizada ali.
Para a Anistia, "devem ser realizadas investigações, e as vítimas e suas famílias devem ser indenizadas". A organização não governamental lamenta que ninguém tenha entrado em contato com elas.
"É profundamente decepcionante constatar que mais de quatro meses depois do fim da ação militar as vítimas e as pessoas próximas dos mortos em bombardeios aéreos da OTAN não saibam o que se passou nem quem é o responsável", criticou Donatella Rovera, assessora especial da AI, citada pelo jornal francês Le Monde.
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