O Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito, que tomou o poder há um ano com a queda do ditador Hosni Mubarak, demitiu hoje toda a cúpula da federação de futebol do país por causa da morte de 74 pessoas numa briga de torcedores de dois grandes clubes na cidade de Porto Said.
A violência levantou suspeitas de que os militares estejam negligenciado a segurança pública para criar um clima de violência que justifique a manutenção do estado de emergência em vigor há mais de 30 anos, desde o assassinato do presidente Anuar Sadat, em 6 de outubro de 1981.
Uma multidão se concentrou na Praça da Libertação no centro do Cairo para protestar contra o massacre. A polícia disparou bombas de gás lacrimogênio para tentar dispersar a multidão. Pelo menos 250 pessoas saíram feridas. Em Suez, dois manifestantes foram mortos.
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