A Síria rejeitou oficialmente hoje as pressões da Liga Árabe pela renúncia do ditador Bachar Assad num plano de paz que incluiria ainda um diálogo nacional, a formação de um governo de união e a realização de eleições.
Para um alto funcionário sírio ouvido pela agência estatal Sana, o novo plano de paz é "uma conspiração contra a Síria".
Assad enfrenta há dez meses uma rebelião em que pelo menos 5 mil pessoas foram mortas, estimam as Nações Unidas. O governo sírio alega estar combatendo "terroristas" apoiados do exterior que teriam matado 2 mil soldados e policiais.
O regime sírio não revelou se vai aceitar a prorrogação por um mês do mandato de observadores da Liga Árabe, mas sofreu um golpe com a retirada dos sauditas, que alegaram que a Síria não coopera com a missão, informa a agência de notícias Reuters.
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