As equipes de resgate retiraram hoje mais cinco corpos do semissubmergido navio de cruzeiro Costa Concordia, que naufragou na sexta-feira à noite perto da Ilha de Giglio, na costa da região italiana da Toscana. O total de mortos chega assim a 11. Pelo menos 24 pessoas continuam desaparecidas.
Os mortos encontrados nesta terça-feira eram quatro homens e uma mulher. Aparentemente, estariam num ponto de encontro esperando socorro.
Aumentam as críticas ao despreparo da tripulação e a incúria do comandante Francesco Schettino, que está em prisão domiciliar.
Uma gravação divulgada pela imprensa italiana e pelo jornal francês Libération revela que ele não foi o último a abandonar o navio, como mandam as regras da navegação e como ele afirmou ter feito em depoimento à polícia. Ao contrário.
Schettino recebeu ordens expressas da capitania dos portos, que já sabia de uma morte, para voltar ao navio e chefiar a operação de salvamento. Não fez isso.
As autoridades italianas temem o vazamento de 2,3 mil toneladas de óleo combustível do navio de cruzeiro, que era um dos maiores e mais luxuosos do mundo.
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