No segundo dia de protestos contra denúncias de fraude nas eleições parlamentares de domingo passado, o governo da Rússia prendeu mais de 600 manifestantes em Moscou, inclusive o ex-primeiro-ministro Boris Nemtsov, um dos líderes da oposição liberal.
O primeiro protesto, na segunda-feira, tinha autorização, mas não o desta noite, duramente reprimido pela polícia. Seu principal alvo é o primeiro-ministro Vladimir Putin, homem-forte do regime, acusado diretamente pela fraude. Os gritos eram: "Fora Putin!"
Em outro canto da capital russa, partidários do primeiro-ministro e do partido Rússia Unida fizeram uma manifestação paralela, defendendo o resultado oficial da eleição.
Com uma queda na votação de 64,7% para 49,5%, a Rússia Unida mantém a maioria na Duma do Estado, a Câmara Federal do país, mas sua bancada caiu de 315 para 238 deputados e essa vitória está sendo contestada.
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