A Liga Árabe apresentou hoje uma proposta de três pontos para acabar com a violência política na Síria, onde há sete meses e meio manifestantes pedem o fim da ditadura de Bachar Assad.
O plano exige o "fim imediato" da violência, a "retirada dos tanques das ruas" para "mandar uma mensagem tranquilizadora" à população e o início, no Cairo, a capital do Egito e sede da Liga Árabe, de "um diálogo nacional entre o regime e todos os componentes da oposição".
No domingo, em entrevista ao jornal britânico The Sunday Telegraph, Assad descartou a possibilidade de conversar com o Conselho Nacional Sírio, formado em Istambul, na Turquia, pelos principais grupos de oposição: "Não vou perder meu tempo falando com eles. Não os conheço, mas vale a pena investigar para investigar se realmente representam os sírios", mais uma insinuação de interferência estrangeira nos assuntos interno do país.
Mais de 3 mil sírios foram mortos no conflito iniciado em 15 de março de 2011, estimam as Nações Unidas. Por causa do veto da China e da Rússia, o Conselho de Segurança da ONU não conseguiu condenar a ditadura síria.
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