sábado, 15 de outubro de 2011

Líder das Damas de Branco morre em Cuba

Depois de uma longa luta contra a ditadura dos irmãos Fidel e Raúl Castro, morreu ontem em Cuba a dissidente polítíca Laura Pollán, uma das líderes do movimento das Damas de Branco, criado para lutar pela liberdade de maridos, pais e filhos do Grupo dos 75 presos depois da primavera negra de 2003.

Laura Pollán tinha 63 anos. Teve uma parada cardíaca na sexta-feira, 14 de outubro de 2011, num hospital de Havana onde estava internada por causa de uma insuficiência respiratória, informa o jornal espanhol El País. Além de uma diabate crônica que a acompanhava há muitos anos, teria contraído dengue tipo 4.

O movimento das Damas de Branco nasceu em proteto contra a prisão e condenação a penas de até 20 anos de prisão dos 75 dissidentes presos na primavera de 2003. Até a prisão de seu marido, Héctor Maseda, Laura era uma professora com pouco interesse em política.

Todo domingo, depois da missa, as Damas fazem uma marcha silenciosa pelas ruas de Havana, quase sempre hostilizadas pelos comitês de defesa da revolução cubana e outros partidários do regime. Laura Pollán transformou sua casa modesta em local de encontros, reuniões e acolhimento de mulheres de presos.

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