Os líderes dos 27 países da União Europeia estão reunidos neste momento numa reunião de cúpula de emergência em Bruxelas, na Bélgica, para tentar resolver a crise das dívidas públicas e salvar a união monetária do bloco e sua moeda comum, o euro. É seu maior desafio, em 60 anos de integração europeia.
Três problemas centrais precisam ser solucionados:
• o valor total de recursos à disposição do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF);
• como recapitalizar os bancos do continente, que precisariam de no mínimo 100 bilhões de euros; e
• qual a porcentagem de desconto que será imposta aos credores da Grécia, que terão de sofrer prejuízos numa renegociação da dívida.
Até o momento, não há sinal de que os líderes tenham chegado a um acordo.
A Alemanha, maior economia do continente, insiste numa perda de 60% para os títulos gregos, considerada excessiva pela França, que teme pânico nos mercados financeiros com um calote parcial desta monta. Também discorda da proposta francesa de transformar o fundo numa espécie de banco de onde governos e instituições financeiras em dificuldades pudessem sacar dinheiro.
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