A Academia de Ciências Sociais da China reduziu ontem sua previsão de crescimento para 2011 de 9,6% para 9,4%, atribuindo a desaceleração a reformas para tornar a economia menos dependente de estímulos do governo, noticiou agora há pouco o jornal Shanghai Daily.
Para 2012, se os ambientes econômicos doméstico e internacional não se deteriorarem, a expectativa é de um avanço de 9,2% no produto interno bruto chinês.
No seu último relatório macroeconômico, a academia estimou que o investimento em capital fixo aumente 23,8% neste ano e o consumo, 17%.
As exportações devem avançar 21,8%, menos do que as importações, que devem subir 26,2%, reduzindo o saldo comercial chinês pelo terceiro mês seguido, um argumento que o governo com certeza vai usar contra as frequentes acusações de comércio desleal.
O índice de crescimento de preços, medidor oficial da inflação, deve ficar em 5,5% em 2011 e 4,6% em 2012.
A China cresceu no primeiro semestre de 2011 num ritmo anual de 9,6%, com ligeira baixa na taxa anualizada de 9,7% no primeiro trimestre para 9,5% no segundo trimestre, informou o Escritório Nacional de Estatísticas.
Ontem o governo chinês comprou ação de bancos que perderam valor com a queda recente nas bolsas de valores. Esse movimento de mercado refletiria uma crescente desconfiança nos números divulgados oficialmente por empresas e pelo governo, observa The Wall St. Journal.
Nenhum comentário:
Postar um comentário