Mais de 60 países reunidos em Paris prometeram hoje ajuda à reconstrução da Líbia, no dia em que a ditadura do coronel Muamar Kadafi completaria 42 anos. Como anfitrião, o presidente da França, Nicolas Sarkozy, pediu o descongelamento do dinheiro e propriedades líbias no exterior, alvo de sanções internacionais, no valor de US$ 15 bilhões.
Sarkozy presidiu a conferência, ao lado do primeiro-ministro britânico, David Cameron. A França e o Reino Unido foram decisivos para que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar ocidental, interviesse na Líbia com autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas.
Sem os 1,7 mil bombardeios da OTAN, Kadafi teria vencido a guerra civil e os rebeldes teriam sido massacrados.
Em nome do Conselho Nacional de Transição, o governo provisório dos rebeldes, seu presidente, o ex-ministro da Justiça Mustafá Abdel Jalil, agradeceu à OTAN, comparando a operação com a Guerra do Kossovo, em 1999, quando a aliança militar ocidental derrotou a ditadura da Sérvia de Slobodan Milosevic, que aterrorizava a população de origem albanesa.
O emir do Catar também defendeu a intervenção e acusou a Liga Árabe de omissão.
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