segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Crise fabricada abala economia mundial

O mercado financeiro vive seus dias de maior turbulência depois da crise de 2008-9. Há medo de volta da recessão na Europa e nos Estados Unidos, onde as enormes dívidas públicas retardam a recuperação. Mas, se alguns países da Zona do Euro têm dificuldades para honrar suas dívidas, não faltam compradores para os títulos do Tesouro americano.

Por isso, alguns economistas, como Mark Weisbrot, protestam, alegando que se trata mais de um suicídio político do que de uma crise de dívida.

É evidente que os problemas estruturais das economias desenvolvidas levarão anos para serem resolvidos, mas a dívida dos EUA é uma questão mais política do que econômica.


O mercado entrou em pânico com o rebaixamento dos EUA. Vendeu ações e comprou títulos do Tesouro americano. Os EUA pagaram juros menores hoje, depois de sua nota de crédito ser reduzida, do que pagavam antes para rolar sua dívida pública, de US$ 14,58 trilhões.

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