A pedido do Conselho de Segurança das Nações Unidas, o Tribunal Penal Internacional abriu hoje um inquérito sobre crimes de guerra e crimes contra a humanidade que possam ter sido cometidos pela ditadura do coronel Muamar Kadafi na repressão à revolta na Líbia.
Em Haia, na Holanda, o procurador-geral Luis Moreno Ocampo conclui que há indícios suficientes para abrir uma investigação com base nas informações preliminares.
Amanhã, Moreno Ocampo deve apresentar uma lista de pessoas e organizações suspeitas de terem cometido crimes. Será uma advertência a mais.
Ao depor no Congresso dos Estados Unidos, a secretária de Estado, Hillary Clinton, reafirmou que "todas as opções estão na mesa". Em linguagem diplomático, isso inclui o uso da força.
Já o presidente da França, Nicolas Sarkozy, se mostrou cauteloso e deixou claro que o uso da força teria de ser aprovado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde a China e a Rússia poderiam usar seu poder de veto.
O novo ministro do Exterior francês, Alain Juppé, observou que uma intervenção militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) seria contraproducente. Com a morte de civis, haveria uma reação negativa da opinião pública árabe.
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