Com 77% dos votos, o Egito aprovou uma ampla reforma da Constituição com o objetivo de democratizar o país depois da revolta popular que derrubou o ditador Hosni Mubarak em 11 de fevereiro de 2011.
Cerca de 41% dos 45 milhões de eleitores inscritos no Egito votaram, revelou o presidente da comissão eleitoral, Ahmed Attiya. Mais de 14 milhões (77%) votaram a favor e cerca de 4 milhões (23%) foram contra.
As mudanças visam a criar um ambiente adequado para realizar eleições legislativas em junho e presidenciais em agosto.
Tanto a oposição liberal como a muçulmana criticaram o Conselho Supremo das Forças Armadas, que tomou o poder com a renúncia de Mubarak, acusando-o de acelerar o processo para impedir a organização dos partidos que até agora eram ilegais.
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