Apesar da resistência dos grandes emergentes, como o Brasil e a China, uma reunião de ministros das Finanças e presidentes de bancos centrais do Grupo dos 20 (19 países mais ricos do mundo e a União Europeia) decidiu adotar indicadores para monitorar a economia mundial.
Esses indicadores devem incluir a dívida e os déficits do setor público, a taxa de poupança, saldo comercial e fluxos de investimento, explicou a ministra da Economia e das Finanças da França, Christine Lagarde. Mas não serão adotadas medidas impositivas, como limitações a saldos comerciais e reservas cambiais.
As negociações foram "tensas, às vezes duras", admitiu Lagarde, que presidiu a reunião, já que seu país lidera o Grupo dos Oito e o G-20 neste ano.
O G-20 prometeu ajudar o Egito e a Tunísia, dois países árabes que acabam de passar por revoluções, mas não chegou a elogiar sua possível democratização por influência da Arábia Saudita e da China.
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