A exemplo dos Estados Unidos e das Nações Unidas, os cinco maiores países da União Europeia - Alemanha, França, Reino Unido, Itália e Espanha - divulgaram comunicado conjunto condenando "quem organiza e encoraja a violência" no Egito e declarando que "a transição deve começar agora".
Durante visita a Madri, a primeira-ministra alemã Angela Merkel afirmou que o governo egípcio deve garantir o direito de manifestação pacífica e a liberdade de informação. Ela advertiu que "a violência contra oposicionistas e jornalistas tem de parar imediatamente".
A seu lado, o primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, aconselhou o regime militar do Egito a formar um governo de "união nacional" e pediu que "a transição para a democracia comece assim que possível".
Nos EUA, o presidente Barack Obama disse hoje que está rezando por uma solução pacífica para a crise no Egito. Desde que falou que "a transição no Egito deve começar logo", para não alienar o movimento pela democracia, Obama está sendo atacado pela direita republicana por abandonar um fiel aliado do país.
O ex-governador de Massachusetts Mitt Romney, que disputou a candidatura à Casa Branca pelo Partido Republicano em 2008, chegou a dizer que "Mubarak não é um ditador, é uma espécie de rei". Desde a revolução dos coronéis, liderada por Gamal Abdel Nasser, o Egito é uma república, na verdade uma ditadura militar.
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