quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Aliados dos EUA pedem menos pressão sobre Egito

Os Estados Unidos estão sob pressão de Israel, da Arábia Saudita, da Jordânia e dos Emirados Árabes Unidos para pegar leve com o Egito a fim de evitar a desestabilização do regime militar, revela hoje o jornal NY Times.

Em telefonema ao vice-presidente Omar Suleiman, o vice-presidente americano Joe Biden pediu ontem o fim do estado de emergência; o fim das prisões arbitrárias de ativistas e jornalistas; um convite à oposição para formar um grupo de trabalho para preparar em conjunto com o governo um cronograma de transição; e ampla liberdade de expressão e de associação para fins pacíficos.

No 16º dia seguido de protestos para exigir a renúncia do presidente Hosni Mubarak, os manifestantes decidiram focar os protestos para não desmobilizar o movimento pela democracia. Pelo segundo dia seguido, foram até o parlamento exigir sua dissolução.

Na Praça da Libertação, a atração do dia na praça foi o popstar Tamer Hosny, que chegou a fazer um apelo contra as manifestações a pedido do governo. Ele chorou e pediu desculpas por não ter aderido ao movimento pela democracia no primeiro momento.

Também houve protestos em Alexandria.

Alguns sindicatos estão aderindo ao movimento e fazendo greves que podem atingir o Canal de Suez. Um manifestante foi morto em choque com a polícia a 500 km ao sul do Cairo.

• Um enviado especial da Rússia se encontrou com o presidente Mubarak e declarou apoio às aspirações do povo egípcio.

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