quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Interpol pede prisão do fundador do WikiLeaks

A polícia internacional Interpol expediu um pedido internacional de prisão contra Julian Assange, fundador do site, acusado de abuso sexual na Suécia. Os advogados dele protestaram, denunciando uma perseguição porque a organização não governamental acaba de divulgar mais de 251 mil documentos sigilosos da diplomacia dos Estados Unidos.

O presidente do Equador, Rafael Correa, retirou hoje a oferta de asilo a Assange feita ontem pelo vice-ministro do Exterior do país.

As últimas revelações:

• Como quase todo o mundo, os Estados Unidos não confiam na segurança do arsenal nuclear do Paquistão. O temor é que algum dos 120 mil funcionários ligados ao programa consigam roubar material radioativo para fazer uma bomba suja ou mesmo uma arma nuclear. 

• Os EUA foram contra a libertação de Abdul Kadir Kahn, o pai da bomba paquistanesa, suspeito de difundir a tecnologia nuclear para outros países do Terceiro Mundo.

• O Paquistão reafirma que as bombas atômicas estão sob controle.

• A Rússia sobe o tom em relação aos EUA depois de ser acusada de virar uma ditadura dos serviços secretos e ter seus líderes comparados a Batman e Robin.

• O Reino Unido deu garantias aos EUA de que limitaria o inquérito sobre guerra no Iraque para proteger interesses americanos.

• Nicolas Sarkozy é descrito como o presidente francês mais pró-EUA desde a Segunda Guerra Mundial, mas seu caráter impulsivo preocupa os americanos. O ministro do Exterior da França, Bernard Kouchner, considerou o vazamento “irresponsável”.

• Espiões cubanos agem livremente na Venezuela e despacham com o presidente Hugo Chávez, acusa a embaixada dos EUA em Caracas, que esteve envolvida na tentativa de golpe de abril de 2002.

• O Departamento da Defesa dos EUA decidiu revisar o sistema de compartilhamento de informação com outros ministérios para evitar novos vazamentos.

• Durante reunião da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE) em Astana, na ex-república soviética do Casaquistão, a secretária de Estado, Hillary Clinton, se desdobra para dar explicações sobre as inconfidências dos diplomatas americanos.

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