Onde Aung San Suu Kyi vai, arrasta multidões. Hoje a recém-libertada líder da oposição em Mianmar visitou um sanatório para pacientes da síndrome de deficiência imunológica adquirida (aids) mantido por seu partido, a Liga Nacional da Democracia, em Yangoon, a antiga capital do país.
Eram tantos fotógrafos e cinegrafistas que ela pediu uma ajuda em dinheiro em troca de cada foto. Alguns jovens subiram nas árvores para ver a mulher pequena e frágil que desafia uma das ditaduras mais fechadas do mundo.
Suu Kyi recebeu muitas flores, deu carinho e pediu ajuda para comprar medicamentos antiretrovirais contra o vírus da imunodeficiência humana (HIV) e a aids, para comprar comida e um prédio maior para obrigar pobres que contraíram a doença. Ela disse que é preciso força mental para enfrentar o vírus da aids.
A maioria dos 70 pessoas abrigados no sanatório depende de organizações não governamentais para obter medicamentos.
Num breve discurso, Suu Kyi declarou que "às vezes só vontade política não basta. É preciso unir conhecimento e poder popular".
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