A União Europeia concordou hoje em ceder 6% dos votos no Fundo Monetário Internacional para países emergentes, dentro de uma reforma histórica acertada durante a reunião dos ministros das Finanças e presidente de bancos centrais do Grupo dos Vinte (19 países mais ricos do mundo e a UE).
Ganharam os grandes emergentes conhecidos como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China). Os quatro estão entre os dez países com mais votos no FMI.
O comunicado final do encontro apenas recomendou aos países que "evitem desvalorizar suas moedas com objetivos competitivos", adotem políticas para promover o crescimento global, reduzam os desequilíbrios e submetam os resultados à revisão de outros países.
Ficou longe da proposta do secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, limitar o saldo comercial de cada país a 4% do produto interno bruto (toda a riqueza produzida no país menos as importações).
A medida foi considerada "irrealista" pelo Japão e antimercado pela Alemanha, dois países ricos com expressivos saldos comerciais.
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