quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Israel e palestinos retomam negociações de paz

Depois de um ano e oito meses de estagnação, as negociações de paz diretas no Oriente Médio foram oficialmente relançadas hoje em Washington, sob ameaça do Hamas (Movimento de Resistência Islâmica) e resistência dos colonos israelenses, que voltaram a construir nos territórios ocupados, em desafio à moratória vigente até o dia 26 de setembro.

A meta é chegar a um acordo de paz definitivo em um ano para acabar com a ocupação israelense e criar um país palestino.

O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu chamou de dois "pilares para a paz" o reconhecimento de Israel como Estado do povo judaico e garantias de que um Estado palestino não será usado como base para ataques ao território israelense, como aconteceu no Sul do Líbano e na Faixa de Gaza.

Já os negociadores palestinos entendem que a prorrogação do veto a novas construções na Cisjordânia ocupada será o sinal de que o governo direitista israelense está realmente comprometido com o processo de paz e decidido a aceitar a criação de um país para os palestinos.

As Forças Armadas de Israel advertem para uma onda de violência do Hamas para sabotar o processo de paz. O banco central de Israel acredita que a paz traria um ganho de 5% a 6% para a economia do país.

• o fim da ocupação israelense na Cisjordânia e na Faixa de Gaza;
• a criação de um Estado palestino;
• o reconhecimento de Israel como Estado do povo judeu;
• o direito de retorno dos palestinos expulsos de suas casas e terras quando da criação de Israel, em 1948;
• a colonização dos territórios ocupados; e
• a divisão de Jerusalém.

No Líbano, o Hamas lidera um protesto contra as negociações, que continuam daqui a duas semanas, no Cairo, a capital do Egito.

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