O chefe de uma prisão onde 15 mil pessoas foram torturadas e mortas no Camboja durante o governo genocida do Khmer Vermelho (1975-79), foi condenado hoje a 30 anos de prisão por um tribunal das Nações Unidas por crimes contra a humanidade.
Kaing Guek Eav, de 67 anos, mais conhecido como Duch, comandava a prisão de Tuol Sleng, tambem chamada de S-21, um dos piores centros de detenção e tortura da ditadura comunista que aterrorizou o Camboja até ser derrubada por uma invasão militar do Vietnã, em 9 de janeiro de 1979.
Foi a primeira sentença do tribunal criado pela ONU em 2003 depois de longas negociações com o governo cambojano. Seus trabalhos só começaram em 2006.
Durante seu reino de terror, sob a liderança de Pol Pot, cerca de 2 milhões de pessoas foram mortas nesse país do Sudeste Asiático.
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