quarta-feira, 2 de junho de 2010

Israel liberta e deporta ativitas da flotilha

Nesta manhã, 574 ativistas presos por Israel foram soltos. Outros 110 devem sair do país ainda hoje. Mais de cem, na maioria cidadãos de países árabes sem relações com Israel, foram soltos e deportados para a Jordânia ontem à noite.

Todos serão libertados, apesar de resistências dentro do governo israelense, onde a linha dura queria processar os que atacaram os soldados que assaltaram a chamada Flotilha da Liberdade de Gaza em águas internacionais, na madrugada de segunda-feira.

• O presidente palestino, Mahmoud Abbas, descreveu o ataque como “terrorismo de Estado”.

• O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, chamou a reação internacional de “hipócrita” e a flotilha de “barcos de ódio”.

• O Parlamento da Turquia pede uma revisão das relações com Israel. Os voos de Israel para a Turquia foram cancelados.

• A deputada árabe da Knesset que estava na Flotilha da Liberdade foi hostilizada hoje ao voltar ao parlamento. Deputados da ultradireita tentaram impedi-la de discursar.

• Na Bélgica, defensores dos direitos humanos protestam diante da sede da União Europeia. Houve protestos também na Indonésia e nas Filipinas.

• O novo primeiro-ministro britânico, David Cameron, declara ao Parlamento que o assalto à flotilha foi “totalmente inaceitável”.

• Em editoral, o jornal liberal israelense Haaretz disse que “Gaza será nosso Vietnã”.

• A secretária de Estado, Hillary Clinton, considerou ontem o bloqueio de Gaza inaceitável, mas disse que os EUA preferem uma “investigação imparcial” conduzida por Israel, mas a Turquia insiste em investigação internacional. Quatro mortos eram turcos. Por baixo do pano, diz o Washington Post, os EUA estariam pressionando Israel para que atos como esses não se repitam.

• Um confronto entre colonos israelenses e palestinos na Cisjordânia deixa uma colina em chamas hoje.

• O Hamas se nega a receber a ajuda levada pela flotilha, afirma Israel.

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