domingo, 6 de junho de 2010

Israel matou ativistas à queima roupa

No assalto à chamada Flotilha da Liberdade, Israel matou nove ativistas com tiros à queima-roupa, revelou o médico-legista turco que examinou os cadáveres. Cinco foram mortos com tiros na cabeça.

Um ativista grego contou a um jornal de seu país que um turco foi morto com um tiro na testa porque coordenava o sistema de transmissão de imagens do ataque via Internet.

"Apesar da guerra eletrônica, meia hora depois do ataque, o navio Mavi Marmara continuava enviando imagens por um sistema hipermoderno que um ativista turco operava. Logo ele foi morto com um tiro na testa", declarou Dimitris Plionis.

Uma das prioridades de Israel era impedir a divulgação de imagens do ataque: "Os turcos tinham instalado centenas de câmeras para transmitir imagens sem parar. Quando o operador foi assassinado, o sistema parou".

Plionis acrescentou ainda que os soldados israelenses "bateram muito nos jornalistas presentes a bordo, quebraram todas as câmeras, computadores e telefones".

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