quinta-feira, 3 de junho de 2010

Israel rejeita inquérito internacional sobre ataque

Depois de muita pressão, o governo israelense aceitou hoje a participação de observadores estrangeiros, mas insiste em realizar o inquérito sobre o assalto à Flotilha da Liberdade. Pelo menos nove pessoas morreram na ação militar, realizada na madrugada de segunda-feira.

• A primeira-ministra da Alemanha, Angela Merkel pede que o Quarteto pela paz no Oriente Médio (EUA, Rússia, UE e ONU) participe da investigação.

• O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, adverte Obama de que Israel pode perder seu maior aliado na região, a Turquia.

• Os EUA consideram o bloqueio de Gaza insustentável, diz o NY Times.

• Os ativistas deportados foram recebidos como heróis ontem à noite em Istambul. Eles rejeitam a versão de Israel de que os soldados foram atacados ao invadir o Navi Marmara.

• Os nove mortos no ataque eram turcos e seus corpos foram entregues, confirmou a Fundação para os Direitos Humanos, Liberdade e Ajuda Humanitária, o grupo islamita turco que organizou a flotilha, que cobra sistematicamente do governo islamita moderado da Turquia uma posição mais firme em relação ao conflito palestino-israelense.

• Alguns ativistas, inclusive a cineasta brasileira Iara Lee, afirmam que Israel jogou corpos no mar.

• Ao chegar a Roma, os ativistas italianos denunciam espancamentos e cenas de guerra a bordo da flotilha.

• O Hamas continua bloqueando a entrada em Gaza da ajuda humanitária levada pela flotilha.

• Um novo barco, o Rachel Corrie, seguia rumo a Gaza, mas parou num porto diante da ameaça de Israel de interceptá-lo.

• Em reunião da Liga Árabe no Cairo, os ministros acusam Israel de não querer a paz.

• Cerca de 10 mil turcos acompanham o enterro dos mortos.

• O enviado especial de Obama, George Mitchell, se encontrou com o ministro da Defesa de Israel e defendeu a retomada do processo de paz.

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