O Fundo Monetário Internacional aconselhou ontem a Espanha a fazer reformas "urgentes" e "decisivas" nas leis trabalhistas e no sistema bancário, mas elogiou a "ambiciosa consolidação fiscal" proposta pelo primeiro-ministro José Luis Rodríguez Zapatero, com cortes de gastos de 15 bilhões de euros em dois anos.
No documento que analisa a situação econômica dos países-membros, o FMI defende a limitação do direito de negociação coletiva dos sindicatos e a flexibilização das regras para demitir empregados "pelo menos ao mesmo nível do resto da União Europeia".
A expectativa para a Espanha nos próximos meses é de um crescimento fraco: a taxa de desemprego está em 20%, o mercado imobiliário desabou sob o impacto da ruptura de uma bolha, o déficit fiscal é grande, o endividamento externo e do setor privado também, o crescimento da produtividade é mínimo, a competitividade é baixa e o setor financeiro tem bolsões de instabilidade.
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