A falta de coordenação da Europa para combater a especulação contra o euro, agravada pelo aperto de crédito na China e o aumento do números de pedido de seguro-desemprego nos Estados Unidos, derrubou as bolsas de valores no mundo inteiro hoje.
Esses problemas, especialmente a crise das dívidas públicas da zona do euro, indicam novas dificuldades para a recuperação da economia mundial e até mesmo o risco de um segundo mergulho na recessão.
Os investidores fugiram de ações, aplicações em produtos primários e moedas de países com expectativa de crescimento, como o Brasil. Até o ouro caiu. O barril de petróleo foi cotado a US$ 66. A maior fuga foi para títulos da dívida pública dos EUA, sempre um refúgio seguro.
As bolsas de Tóquio e São Paulo caíram 2,5%, com a Bovespa acumulando queda de mais de 10% na semana. Na Europa, Paris e Frankfurt perderam mais de 2%. Em Nova York, o Índice Dow Jones baixou 3,6%.
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