quarta-feira, 7 de abril de 2010

China cresce a um ritmo de 12% ano

Economistas citados pelo jornal chinês Shanghai Daily prevêem que a China cresça num ritmo anual de 12% no primeiro trimestre de 2010, depois de avançar a uma taxa de 10,7% ao ano no fim de 2009. 


O Banco Popular da China, o banco central do país, já anunciou que a recuperação está consolidada. A maior preocupação agora é evitar o superaquecimento da economia e a inflação.


Como os Estados Unidos adiaram a publicação de um relatório em que acusariam o governo chinês de "manipular o câmbio", as autoridades monetárias chinesas estariam examinando a possibilidade de usar a valorização do iuã como instrumento para aumentar o consumo interno e conter os preços no mercado interno. Por outro lado, há uma preocupação de não prejudicar as exportações.


Em 2005, diante da desvalorização do dólar, a China passou a cotar o iuã com base numa cesta de moedas fortes, que incluía o euro. Isso levou a uma valorização de até 20% na moeda chinesa.


Diante da crise mundial, em maio de 2008, o governo chinês voltou a atrelar o iuã ao dólar a uma cotação de 6,88 por dólar. 


Como o dólar sofre com o impacto da crise sobre a economia dos Estados Unidos e a China, ao contrário, apresenta expressivos saldos comerciais e crescimento forte, seria natural a apreciação da moeda chinesa. 


Isso não acontece porque o câmbio é controlado. Na prática, prejudica todos os países que importam produtos chineses, numa distorção do comércio que não se justifica.


A China não pode mais alegar que é um país em desenvolvimento ou economia emergente. Será ainda neste ano a segunda maior economia do mundo.

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