segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Obama convoca debate sofre reforma da saúde

Para romper o impasse criado pelo Partido Republicano no Congresso contra sua proposta de reforma do sistema de Saúde dos Estados Unidos, o presidente Barack Obama convocou a oposição no domingo para um debate sobre o projeto no próximo dia 25, com transmissão ao vivo pela televisão.

O líder Mitch McConnell já disse que arquivar o projeto é a única maneira de chegar a um consenso.

Obama luta para estender o seguro-saúde para toda a população. Cerca de 46 milhões de americanos e residentes nos EUA não tem direito a qualquer cobertura.

Em todo o mundo , os EUA são o país que mais gasta com saúde, cerca de 16% do produto interno bruto, de US$ 15 trilhões. Tem uma medicina de altíssima qualidade, na vanguarda do desenvolvimento científico e tecnológico no mundo inteiro, mas, na parte de baixo da pirâmide social, há uma grande população desassistida.

A classe média conservadora não quer pagar a conta. Teme aumentos de impostos para sustentar a reforma da saúde de Obama.

No primeiro governo Bill Clinton (1993-97), a primeira-dama Hillary Clinton chegou a fazer propostas para a reforma do sistema de saúde dos EUA. Mas o Partido Democrata perdeu a maioria no Congresso nas eleições de 1994 e a reforma foi enterrada pela contrarrevolução conservadora de Newt Gingrich.

O governo dos EUA chegou a parar por falta de acordo para aprovar o orçamento, mas terminou equilibrando o orçamento e gerando superavit fiscal, que George W. Bush voltaria a transformar em déficit,

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