terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Mais de 500 mil saem de Porto Príncipe

Mais de 500 mil pessoas saíram de Porto Príncipe desde o terremoto que arrasou o Haiti três semanas atrás. Quem tem parentes ou algum lugar para ir foi para o interior. Ao mesmo tempo, cresce a fila para tirar passaporte e emigrar.

Os dez americanos de uma igreja batista do estado de Idaho, nos Estados Unidos, detidos no sábado quando tentavam sair do país com 33 menores foram ouvidos pela Justiça e denunciados por conspiração, sequestro de menores e tráfico de seres humanos. Eles alegam que estariam apenas tentando ajudar menores abandonados a reiniciar a vida em outro país.

Alguns menores tinham país que admitiram ter entregue os filhos por absoluta falta de condições de lhes dar uma vida melhor. Uma mãe de cinco filhos disse ter sido enganada pelos americanos.

Como a Justiça do Haiti também foi arrasada pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, talvez o processo seja levado para os EUA.

Mesmo com a mudança na distribuição da comida para priorizar as mulheres, houve mais brigas hoje na fila para obter os cupons que dão acesso aos centros de distribuição. Pelo menos dois haitianos foram presos por soldados americanos que também empurraram os jornalistas que acompanham a operação internacional de ajuda humanitária ao Haiti.

Diante do risco de outro grande terremoto na mesma área nos próximos 20 anos, o governo do Haiti pensa em transferir a capital para outra cidade.

A Força Aérea dos EUA reiniciou segunda-feira, 1º de fevereiro de 2010, a ponte aérea humanitária para levar haitianos gravemente feridos para tramento nos EUA.

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