sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Massacre ameaça paz no Sul do Sudão

A morte de pelo menos 190 pessoas num conflito tribal no Sul do Sudão reiniciar a guerra mais longa da História da África pós-independência.

O conflito entre o Norte muçulmano e o Sul cristão e animista começou logo após a independência do Império Britânico, em 1955, e foi até 1972. Depois de 11 anos de trégua, recomeçou em 1985 e durou até 5 de janeiro de 2005, quando foi assinado um acordo de paz no Quênia.

Essa longa guerra civil Norte-Sul não está diretamente relacionada ao genocídio na província de Darfur, no Oeste do maior país da África, onde 300 mil pessoas teriam sido mortas e 2,5 milhões fugido de casa por causa da guerra entre o Exército e a milícia Janjawid contra grupos rebeldes locais ligados a tribos não muçulmanas.

A subcoordenadora das Nações Unidas para Ajuda Humanitária ao Sudão, adverte que "no fim do ano três houve três incidentes graves de violência política no Sul do Sudão. Agora, 140 pessoas da tribo dinka foram mortas por homens armados da tribo nuer.

Pela estimativa da organização não governamental Oxfam (Comitê de Oxford para o Combate à Fome), pelo menos 2,5 mil pessoas foram mortas na região no ano passado. Outras 350 mil tiveram de fugir de suas casas.

O governo islamita sudanês atribui o conflito a uma luta interna no Movimento Popular pela Libertação do Sudão, que reúne cristãos e animistas, seguidores das religiões tradicionais da África.

Um coquetel explosivo de violência, miséria e tensão política ameaça acabar com a paz assinada no Quênia há quatro anos.

Um comentário:

  1. que coisa. achava que os numeros dos conflitos sudaneses eram mais volumosos. achei que ja tinham milhoes de mortos.

    abs, parabens pelo blog bacana

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